segunda-feira, 30 de maio de 2011

Automotriz Budd RDC em Santos Dumont (MG)


Fotografias das automotrizes (ou litorinas) Budd RDC ("rail diesel car") no pátio ferroviário de Santos Dumont (MG), feitas pelo Fernando da Silva Rodrigues no início de Maio de 2011, com especial destaque para detalhes do teto, muito úteis para o ferreomodelista.











Páginas relacionadas
Trens turísticos e de passageiros

domingo, 29 de maio de 2011

Uma maquete em 20 dias, por MR Custom Service

Maquete de ferreomodelismo em fase de assentamento dos trilhos, nos Estados Unidos, em 2004
Maquete de ferreomodelismo em fase de assentamento dos trilhos, nos Estados Unidos, em 2004

Estão sendo acrescentadas mais algumas páginas na seção História do Ferreomodelismo no Brasil, começando pelas referentes à MR Custom Service (MRCS), do Marcelo Lordeiro.

Atualizações mais recentes

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Retornou a Petrópolis a velha Locomotiva da Cia. Petropolitana

Ontem, domingo, 15/06/2011, por inciativa dos membros da Regional Petrópolis da AFPF, foi feita a remoção para Petrópolis de uma antiga locomotiva a vapor, tipo 0-3-0, que pertenceu à Cia. Petropolitana de Tecidos, em Cascatinha, que estava há muito tempo abandonada ao tempo nas instalações extinta EBAL - Editora Brasil América em São Cristóvão no Rio de Janeiro. A Loco foi adquirida graças ao esforço pe$$oal do incansável Luiz Octavio S. OLiveira, Ferroviarista de mão cheia.
A EBAL editava as famosas revistas em quadrinhos - os "Gibis" dos anos 50, 60 e 70 - Superman, Pernalonga, Tom & Jerry, Tarzan, Batman, e muitos outros que fizeram parte da infância e juventude de alguns de nós (eu me incluo)
Foi um Show de logística "carga pesada", com o caminhão-guindaste da "Ourique", com capacidade para até 30 toneladas. A primeira tentativa de levantamento foi frustrada, pois a loco estava literalmente presa, chumbada numa  base de concreto, adicionando umas cinco toneladas a mais aos 11t do seu peso livre. Foi necessário quebrar a base para soltá-la e então posicioná-la na carreta prancha da "Prosplan" para levá-la até Petrópolis. Em anexo algumas fotos.
Nada disso seria possível se não fosse a ajuda da equipe do Diretor Técnico-Industrial Jorge L. Eng. Plácido, da COMDEP - Cia. Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis, que providenciou inclusive o guindaste para movimentação da loco, juntamente com a Regional Petrópolis da AFPF.
Nossos agradecimentos especiais ao Prefeito de Petrópolis, Sr. Paulo Mustrangi, ao Presidente da COMDEP, Dr. Anderson Juliano, e ao Secretário de Planejamento. Dr. Agnaldo Goivinho,que abraçou a causa do resgate dessa loco para sua verdadeira origem em Petrópolis, facilitando todos os meios e contatos necessários para  viabiliziar essa empreitada.
Parabéns a todos, sobretudo a turma da Regional Petrópolis que se articulou com muita competência para o sucesso dessa operação.
O passo seguinte da Regional será arranjar patrocinadores para custear a reforma desta Locomotiva.

Bom domingo para todos e todas
--
Antonio Pastori
Presidente  da AFPF - Assoc. Fluminense de Preservação Ferroviária
  • de Antonio Pastori
  • data 16 de maio de 2011 09:16
  • assunto Retornou ontem para Petrópolis a velha Locomotiva da Cia. Petropolitana

terça-feira, 10 de maio de 2011

Estações ferroviárias de Minas Gerais


Estação de Arantina, da linha tronco Angra dos Reis - Goiandira, da antiga Rede Mineira de Viação, fotografada em Maio de 2011 por Fernando da Silva Rodrigues.

Estações ferroviárias da RMV

Estação de Orvalho, fotografada por Fernando da Silva Rodrigues em Maio de 2011.

Estações da Estrada de Ferro Central do Brasil - EFCB

domingo, 8 de maio de 2011

Série DCC para iniciantes




O Marcelo Citaro está iniciando uma série de pequenos tutoriais obre as centrais DCC, que é uma de suas atividades profissionais. O intuito é ajudar o ferreomodelista na escolha da melhor central para iniciar no DCC. Até o momento já há posts sobre dois sistemas.
Há algunas explicações e vídeos mostrando a utilização de alguns recursos básicos de controle de locomotivas. Embora já existam muitos vídeos no Youtube sobre DCC, a maioria são do exterior. A intenção do Marcelo é disponibilizar tutoriais voltados para o ferreomodelista brasileiro.

Video:


Bachmann EZ command DCC controlando sons da locomotiva SD40-2 DCC Broadway Limited Imports Paragon, com decoder QSI.

No trecho ferroviário Rio Grande - Pelotas (RS)

Trem sentido Leste
Vista das 4 locomotivas
Trem com locomotivas GT26,GT22,G26 e G22CU
Locomotiva GT26MC número 8235
Linha direção Oeste
Linha direção Leste

Hoje após sair do serviço segui esse trem até poder fotogravar

É da ALL, que liga a cidade de Rio Grande á Bagé (RS).

O trecho onde gosto muito de fotografar fica no meio do caminho para Pelotas.
  • de    Adalberto Antiqueira
  • data    7 de maio de 2011 20:38
  • assunto    [Trens_e_Fotos] Fotos de Hoje

Trem do Metrô linha 3 de passagem pela estação Lapa da CPTM





De: denisfepasa | Criado em: 07/05/2011

Parece loucura o título não é??? mas é isso mesmo, um trem do Metrô da linha 3 foi entregue reformado pela Alstom, que fica situada no bairro da Lapa (SP/SP), para ser levado até o pátio de Belém na linha 3 do Metrô. Foram necessárias 2 locomotivas a diesel da CPTM, uma Alco RS3 6008 comandando e uma U20C 3157 na cauda como auxílio. Confiram a passagem do comboio pela esração Lapa, Linha 7 da CPTM.


É amigos, é real, presenciei e registrei o momento onde um trem reformado pela Alstom na Lapa em São Paulo executava em conjunto com a CPTM, a logística de entrega do novo trem do Metrô da linha 3 reformado.

Nas imagens poderemos ver um pouco do que foi esse processo, o trem foi entregue no pátio do Belém , e o comboio necessitou de adaptadores de engates e duas locomotivas a diesel da CPTM , uma ALco RS3 e uma u20c.



Anexado o vídeo da passagem do comboio pela estação da CPTM na madrugada de 07/05/2011.
  • de    Denis Castro
    data    8 de maio de 2011 01:59
    assunto    [FOTOGRAFIA_FERROVIARIA] Trem do Metrô SP DE PASSAGEM PELA linha 7 da CPTM parte 1
Veja mais em

sábado, 7 de maio de 2011

Teto das locomotivas chinesas SDD8 da FCA


Pessoal, consegui fazer uma foto do teto da locomotiva chinesa SDD8. Estou enviando em alta resolução para alguém que tenha curiosidade possa ver melhor os detalhes. Fiz esta foto dia 3 de maio nas proximidades da UFLA em Lavras. O trem estava indo a Arcos.

de Fernando Da Silva Rodrigues
data 7 de maio de 2011 13:18
assunto [Trens_e_Fotos] Locomotiva Chinesa FCA - foto do Teto (1)

de Fernando Da Silva Rodrigues
data 7 de maio de 2011 13:23
assunto [Trens_e_Fotos] Locomotiva Chinesa FCA - foto do Teto (2 e final)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

MR Custom lança locomotiva G8 em latão - 1:87


As locomotivas G12 são produzidas regularmente por MR Custom, desde longa data, em diferentes versões e pinturas das ferrovias brasileiras, bem como de outros países.

A partir de Junho 2011, serão oferecidos também ferreomodelos da locomotiva G8, cujos detalhes já estão sendo desenhados e encomendados.

Esta e outras informações foram atualizadas na seção História do Ferreomodelismo no Brasil : MR Custom Service:

quarta-feira, 4 de maio de 2011

E o Trem da Serra, sai ou não sai?

No último dia 30 de abril, foi comemorado o 157º aniversário da inauguração da primeira ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro Petrópolis, mais conhecida por E. F. Mauá, em homenagem ao seu idealizador, o Barão de Mauá.

O começo das nossas ferrovias integrava vários tipos de modais. O quilômetro zero começava em um pequeno píer em Guia de Pacobaíba, Magé (RJ). Os passageiros chegavam de barco a vapor após a travessia de uma hora pela límpida Baía de Guanabara, partindo do Cais da Prainha (hoje, Praça Mauá, no Centro do Rio). Em seguida, embarcavam no trem para uma viagem de 25 minutos para chegar ao quilômetro 14,5, bem perto da Raiz da Serra de Petrópolis, para onde o imperador, a corte e as elites fugiam do escaldante verão carioca. A etapa seguinte era vencer o paredão de 800 metros entre a Raiz e Petrópolis. Por isso, o deslocamento consumia mais duas horas de subida pela bela, sinuosa e "moderna" Estrada Normal da Serra da Estrela, valendo-se de um terceiro modal, movido à tração animal. Todo esse deslocamento, que combinava três modais, durava 3h30, lembrando que estamos falando da segunda metade do século XIX.

Passados 29 anos da inauguração desse novo modal em terras brasileiras, a viagem foi reduzida para duas horas graças à tecnologia da tração por cremalheira, levando o trem até Petrópolis. Os trens a vapor venciam facilmente paredão da Serra da Estrela em meia hora, permitindo que os passageiros economizassem uma hora e meia no deslocamento total.

Em 1926, com a inauguração da pomposa, mas abandonada, estação da Leopoldina Railway na Av. Francisco Bicalho, na região central do Rio, os passageiros iam direto até Petrópolis com uma rápida baldeação na Raiz da Serra, fazendo o percurso de 55 quilômetros em 1h45m com extrema pontualidade e segurança, sendo a travessia de barca erroneamente abandonada.

Infelizmente, em 1964 o trecho ferroviário de seis quilômentros entre Raiz da Serra-Petrópolis foi erradicado (a exemplo de milhares de outros). A viagem até o centro do Rio passou a ser feita exclusivamente por via rodoviária, durando entre uma hora (automóvel) e 1h30 (ônibus). Contudo, aos poucos veio surgindo o alongamento do tempo da viagem devido ao engrossamento do fluxo de veículos nesse eixo, implicando que o deslocamento durasse, seguramente, mais de duas horas nos horários de pico, extrapolando conforme o dia ou o tipo de contumaz acidente na BR-040.

Quer como espectadores, quer como personagens, a verdade é que não dá mais para ficarmos reféns do modal rodoviário, compactuando silenciosamente com o massacre diário de 160 vítimas fatais no trânsito , o que equivale à queda de um Airbus todo dia. O modal ferroviário não vai resolver esse problema, é verdade, mas pode ajudar a minimizar, disciplinar e ordenar o espaço urbano, além de poluir bem menos. As autoridades deveriam olhar com mais atenção alternativas de combinação eficiente de modais para escapar das custosas armadilhas urbanas das grandes obras viárias. Um exemplo: para se restabelecer a ligação ferroviária Rio-Petrópolis - superada a complexa liturgia licitatória de praxe -, precisamos somente reinstalar seis quilômetros de trilhos no antigo leito na serra, pôr para rodar alguns modernos trens elétricos e fazer ajustes operacionais com a Supervia, que detém o direito de uso dos 49 quilômetros restantes, entre Raiz da Serra e o Centro do Rio. A previsão é que a viagem poderia ser feita em 1h30m, praticamente o mesmo tempo na época do vapor. Detalhe: isso tudo custa somente 0,2% do Trem de Alta Velocidade (TAV).

Estamos há mais de cinco anos lutando pela reativação dessa ferrovia. Até o governador Sérgio Cabral sensibilizou-se com esse projeto sancionando a Lei 5.791/10, que considera a reativação do trem Rio-Petrópolis como de relevante interesse econômico e turístico para o nosso estado. Contudo, os leitores não imaginam como está sendo difícil tentar instalar uns míseros seis quilômetros de trilhos na Serra. Por isso, morro de inveja de Mauá, que há mais de 150 anos, sem nenhuma ajuda do governo, instalou os primeiros quilômetros de trilhos do Brasil por sua conta e risco.

Antonio Pastori* | 04/05/2011 às 18h55m

*Mestre em Economia, ex-gerente do Departamento de Transportes e Logística do BNDES e presidente da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária (AFPF)

http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2011/05/04/e-trem-da-serra-sai-ou-nao-sai-924383925.asp