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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Memória histórica da Central do Brasil (1908) já está em PDF

Capa do livro "Memória histórica da EF Central do Brasil"

1) O livro Memória histórica da Estrada de Ferro Central do Brasil, de 1908, já está disponível em PDF na Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados.

Obs.: Alguns amigos e eu tivemos alguma dificuldade em baixar o PDF da Câmara dos Deputados no Chrome. Pode ser interferência (ou falta) de algum plugin, daqueles que exibem o PDF online e dão opção de baixar. Em vez disso, hesitou um pouco sem saber o que fazer e depois foi para download. Na primeira tentativa, recebi um suposto PDF com apenas 766 KiB, que não abre. Tentei de novo, clicando com o botão direito do mouse, e escolhendo "salvar como" (PDF). Aí, sim, veio o PDF verdadeiro, de 175,9 MiB. No Firefox, foi direto para download, e acertou de primeira.

Estação General Carneiro, na “Memória histórica da EF Central do Brasil” (1908)

2) Prossegue a disponibilização das principais imagens + informações resumidas — em um novo layout de página, "flexível", buscando atender os internautas, tanto de desktop quanto de celular.

Começando do último para os primeiros — e, nos próximos dias, refazendo as imagens no Gimp (Linux), que parece oferecer melhores resultados do que o Photoshop:
Memória histórica da EFCB
• Locomotiva Baronesa
• Igreja de Sant'Ana
• A primeira estação do Campo
• Estação Corte em 1870
• Estação Desengano
• Estação Entre-Rios
• Estação Porto Novo do Cunha
• Estação Saudade
• Estação Comércio
• Estação Miguel Burnier
• Estação Ouro Preto
• Estação Cachoeira
• Estação Cruzeiro
• Estação Juiz de Fora
• Estação Surubi
• Estação Lafaiete
• Estação Sítio
• Estação Gamboa
• Estação General Carneiro
• Estação Belém
• Estação Rodeio
• Ponte Paraíso
• Ponte de Cachoeira
• Monumento em Entre-Rios
• Túnel Grande
• Túnel nº 1
• Edifício da Tração de São Diogo
• Oficinas do Engenho de Dentro
• Pedreira São Diogo
Estações em 1960

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Trens turísticos e preservação ferroviária no Quadro de Avisos

Locomotiva nº 8 ABPF “Manuela” em Sorocaba, 1991

O “Quadro de Avisos” foi uma seção regular da revista Centro-Oeste praticamente desde o lançamento da editoração eletrônica (Ventura Publisher), no DC-7 (Out. 1990), e que conduziu à necessidade de melhor organização dos espaços e conteúdos.

No “Quadro de Avisos” passaram a ser reunidas informações recebidas de inúmeros colaboradores sobre os trens de passageiros, trens turísticos, preservação ferroviária, localização de locomotivas e vagões abandonados, e muito mais.

É claro que não se trata da “verdade final” sobre qualquer tópico abordado, mas constitui um panorama dos acontecimentos através do Brasil, tal como podiam ser percebidos por diferentes amigos em várias regiões do país, numa época (1991-1995) em que a informação dependia de jornais, revistas, TVs, cartas, boletins, folhetos, telefonemas e deslocamentos pessoais.

O conteúdo do “Quadro de Avisos” está sendo convertido (Word / Ventura Publisher para HTML) e adicionado ao Índice de Matérias de cada edição do Centro-Oeste.

Já estão disponíveis 27 seções (DC-7 ao CO-80); e nos próximos dias serão colocadas as 18 seções restantes.

Informações mais antigas (1984-1991) ainda terão de ser compiladas, uma vez que encontram-se dispersas ao longo das edições anteriores, e devem demorar bem mais, pois não existem backups para rápida conversão (IBM elétrica, Olivetti eletrônica, Apple II+).

«» ª … •’ — “”
12 1984
01 1985
02 1985
03 1985
04 1985
05 1985
06 1985
07 1985
08 1985
09 1985
11 1985
12 1985
02 1986
7 03 1986
04-05 1986
06 1986
07-08 1986
09 1986
10-11 1986
03 1987
05 1987
08 1987
12 1987
04 1988
s/d
3 07 1988
1º 08 1988
5 09 1988
11 1988
11 01 1989
9 02 1989
9 03 1989
7 04 1989
8 05 1989
25 06 1989
1º 08 1989
25 08 1989
25 09 1989
15 11 1989
13 12 1989
28 02 1990
20 04 1990
20 05 1990
26 06 1990
7 08 1990
12 09 1990
25 10 1990
10 12 1990
31 01 1991
6 04 1991
6 06 1991
30 06 1991
31 07 1991
5 10 1991
30 10 1991
30 11 1991
30 12 1991
1º 02 1992
10 03 1992
10 04 1992
1º 05 1992
1º 06 1992
1º 07 1992
1º 08 1992
1º 09 1992
1º 10 1992
1º 11 1992
1º 12 1992
1º 01 1993
1º 02 1993
1º 03 1993
1º 04 1993
1º 05 1993
1º 06 1993
1º 07 1993
1º 08 1993
1º 09 1993
1º 10 1993
1º 11 1993
1º 12 1993
1º 01 1994
1º 02 1994
1º 03 1994
1º 04 1994
1º 07 1994
1º 10 1994
1º 12 1994
1º 02 1995
1º 03 1995
1º 05 1995
1º 09 1995
1º 11 1995
1º 12 1995

sábado, 3 de novembro de 2012

EFMM - o balé das andorinhas

Foto: Danilo Curado

Desde o início de Outubro, bandos de andorinhas em migração da América do Norte invadiram Porto Velho (RO) e apresentam um "espetáculo" na Praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) ao final da tarde, por volta das 18h20.

De acordo com os biólogos, o fenômeno deve se repetir em Março de 2013, quando as andorinhas tornam a migrar do sul do Brasil para a América do Norte.

A seguir, o vídeo de Humberto Arouca, postado no Youtube em 20 Out. 2012:


Publicado em 20/10/2012 por Humberto Arouca

Vôo de Andorinhas que ocorre na praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré - EFMM. Em determinadas épocas do ano, essas aves fazem um verdadeiro show da natureza.

Dica do blog efmm100anos.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Bitolinhas na Inglaterra e na França



RH&DR 1/1/11 Part 1

Enviado por ALEXTHEVICTOR em 01/01/2011

HAPPY NEW YEAR

I went to the rhdr on the 1st of January and bought the first 2011 ticket from New Romney.

This vid is of the days goings on from various parts of the railway.

Enjoy.

NR.: Vídeo indicado pelo Cristiano Bueno, em resposta à antiga dúvida do professor Délio Araújo (FRC).



A velha senhora

Ele saltou do trem Paris - Havre numa pequena estação deprimente, Bréauté-Beuzeville. Tivera de levantar-se às 5h, nessta manhã, e à falta de um táxi fora obrigado a tomar o primeiro metrô para a gare Saint-Lazare. Esperava agora pela sua conexão.

— O trem para Étretat, por favor?

Passava de 8h, e já era dia há algum tempo; mas, por causa de uma leve neblina e do frio úmido no ar, parecia ainda madrugada.

Não havia restaurante na estação, nem um bar, só uma espécie de taverna do outro lado da estrada, onde se viam algumas carroças de vendedores de gado.

— Étretat? O senhor tem muito tempo. Aquele é o seu trem, lá na frente.

A uma boa distância da plataforma, alguns carros sem locomotiva apontavam na direção dele, carros de modelo antigo, pintados de um verde fora de moda, com uns poucos passageiros imóveis por detrás das janelas. Pareciam esperar desde a véspera, e o trem não parecia real. Era como um trem de brinquedo, um desenho de criança.

Uma família — parisienses, naturalmente! — veio correndo, esbaforida, Deus sabe por quê, saltou por cima dos trilhos, e precipitou-se para a composição sem máquina, as três crianças a carregar redes de pescar camarões.

Esse foi o estalo decisivo. Por um momento, Maigret sentiu-se jovem outra vez, e embora estivesse pelo menos a 20 km do mar, seu cheiro pareceu alcançá-lo, imaginou ouvir a sua batida ritmada; ergueu a cabeça e olhou com algum respeito as nuvens cinzentas que deviam vir do alto-mar.

Para ele, que nascera e passara a infância no interior, o mar fora sempre assim: redes de pegar camarões, um trem de brinquedo, homens de calças de flanela, barracas de praia, vendedores de conchas e outras lembranças, bares onde se comiam ostras e se bebia vinho branco, e pensões onde a srª Maigret ficava tão infeliz ao cabo de alguns dias sem fazer nada, que teria com prazer sugerido ajudar na lavagem da louça. (...)

“A velha senhora” — tradução de Raul de Sá Barbosa, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro
“Maigret et la vieille dame”, Georges Simenon, 1949

N. R.: Os 9 parágrafos iniciais de “A velha senhora” ilustram com vividez uma realidade que pouco chegou a ser conhecida no Brasil.

O pequeno trem que “não parecia real” sugere um reflexo, no litoral da Normandia (França), das mini ferrovias de utilidade pública que Délio Araújo nos mostra na outra margem do canal da Mancha (FRC).

Ferreomodelismo Live steam, ou Vapor vivo